A telefonia móvel de segunda geração, o 2G, chegou ao mercado nos distantes anos 1990 para suprir a necessidade de realizar um maior número de chamadas simultâneas. O 2G é baseado na tecnologia GSM, ou Global System for Mobile Communications (Sistema Global para Comunicação Móvel, em tradução livre).
Comparada com as tecnologias anteriores, o 2G apresentou avanços como a possibilidade de envio se mensagens de texto (SMS, Short Message Service ou Serviço de Mensagens Curtas); mensagens com fotos e MMS (Multimedia Messaging Service ou Serviço de Mensagens Multimídia). É uma tecnologia eficiente do ponto de vista de segurança, com mensagens criptografadas digitalmente.
A chegada da terceira e quarta gerações, o 3G e 4G, trouxe às pontas dos nossos dedos o acesso à internet em qualquer lugar, com grande volume de dados recebidos e enviados, como a exibição de filmes e o envio de vídeos e áudios.
Com as novas tecnologias, o 2G está com seus dias contados lá fora. Nos Estados Unidos, a empresa AT&T foi a primeira a desativar a tecnologia permanentemente. Um dos motivos é a liberação de espaço para a transmissão de dados móveis, liberando o espectro para outras tecnologias como o 4G e, posteriormente, o 5G.
Em dezembro de 2020 no Brasil, o 2G foi reduzido de 10% para 1%, sendo limitado a soluções de comunicação M2M.
No Brasil, segundo dados da Anatel, havia, há alguns anos, cerca de 20 milhões de dispositivos conectados. Hoje já são 320 milhões de dispositivos - e a estimativa é alcançarmos 1 bilhão até 2024 (dados da Juniper Reserach) E os equipamentos híbridos, que funcionam com 2G com fallback para o 4G e novas tecnologias como CAT-M1, surgem como uma das alternativas para o 2G. Este último, apresentando vantagens como menor consumo de bateria, maior cobertura, menor latência e uma banda de até 1Mb/s. Inclusive, este webinar que apresentamos junto com a Claro e outros parceiros aborda justamente como o 2G vem dando espaço para novas tecnologias, como o CAT-M1.
Oficialmente, não existe uma data concreta para o desligamento do 2G. Na prática, no entanto, a manutenção dos equipamentos 2G tem se tornado cada vez mais onerosa para as operadoras e as novas tecnologias trazem grandes vantagens para os usuários, como maior qualidade nos serviços de vídeos e fotos.
O mais provável é que a transição aconteça dentro do ciclo de vida dos equipamentos que estão sendo comprados agora. Portanto, fique de olho nas novas tecnologias que vêm surgindo no mercado e previna-se de um potencial desligamento relâmpago do 2G, de forma que o seu negócio não seja impactado.
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